Óleo de cozinha: conheça todos tipos e qual é o melhor

Existem muitos tipos de óleo de cozinha e entender cada um deles é fundamental para o preparo de pratos mais saudáveis e mais saborosos. O correto é escolher seu óleo considerando o prato a ser preparado.

Alguns preparos devem levar óleos mais adocicados e aromatizados, como no caso das saladas. Outros, como no caso das frituras, devem ser ricos em gordura poli-insaturada, como o óleo de soja.

É comum ficar em dúvida com tantas propostas na prateleira do supermercado e, muitas vezes, acabamos decidindo pelos mais comuns, como o de soja e o de milho.

Para tornar a decisão mais fácil, trouxemos os tipos mais utilizados na cozinha. Confira a descrição de cada tipo de óleo e descubra quando usar cada um deles.

Quais tipos de óleo pode usar para cozinhar?

Saiba que, quanto mais virgem for o óleo, menos refinado será. Por outro lado, sua cor e seu sabor serão mais preservados e intensos. Por ser prensado a frio, esse tipo é considerado o mais saudável e possui uma maior qualidade.

Lembre-se de considerar o tipo de gordura descrito no rótulo de cada produto, é importante analisar a porcentagem de gordura saturada, já que ela garante uma qualidade maior para cozinhar.

Os azeites com maior quantidade de gordura poli-insaturada são indicados no preparo de frituras, isso porque seu ponto de fumaça (nível máximo de temperatura até que o óleo comece a “queimar”) é mais elevado, resistindo bastante à temperaturas altas.

1.  Azeite de Oliva

Um dos tipos de óleo mais populares aparece de duas formas: o virgem e o extravirgem. A diferença básica entre eles é que o tipo extravirgem é mais puro, possuindo um sabor mais intenso e uma textura densa. Recomenda-se utilizá-lo em saladas e em preparos com temperatura ambiente.

O virgem, por sua vez, é indicado para preparos ao fogo, pois possui maior resistência a altas temperaturas.

2.  Óleos de girassol, canola, milho e soja

Por serem ricos em gordura poli-insaturada, são indicados para preparo de refogados e frituras. Por outro lado, não são bons para serem usados como temperos em saladas ou em pratos frios.

São ricos em vitaminas E, ômegas 3, 6 e 9 e ácido linoléico, porém, é importante ressaltar que os óleos de soja, aqui no Brasil, são grandes alvos dos agrotóxicos.

3.  Óleo de coco

Sem dúvidas, consagrado por ser o mais prescrito pelos profissionais da saúde, o óleo de coco pode ser utilizado para inúmeros pratos, inclusive para frituras.

Por outro lado, é preciso considerar que, por ser extraído da fruta, pode conter um leve aroma e sabor adocicado, transferindo essas características para o prato.

4.  Óleo de algodão

Não tão comum, mas muito saboroso e saudável, pode ser utilizado na preparação de bolos, massas, folhados e refogados, possui um sabor mais intenso e por isso deve ser evitado em preparações cruas.

5.  Óleo de uva

Muito saudável e deve ser utilizado apenas para tempero de saladas e folhas, isso porque seu sabor é adocicado, trazendo fortemente as notas de sabor da fruta.

É importante ressaltar que, por trazer características fortes da uva, esse tipo de óleo costuma não ser muito bem apreciado.

6.  Óleo de semente de abóbora

Em nenhuma hipótese esse tipo de óleo deve ser usado para preparo de pratos em altas temperaturas, pois as vitaminas e minerais encontrados nesse produto evaporam com a exposição ao calor. Por isso, dê preferência ao seu uso em saladas e preparações de compotas.

7.  Óleo de palma

Popularmente conhecido como azeite de dendê, é muito utilizado na indústria de alimentos no preparo de biscoitos, margarinas e até mesmo sorvetes.

No entanto, deve ser consumido com extrema cautela, pois seu uso em excesso eleva o nível de colesterol ruim no sangue.

8.  Óleo de linhaça

Por ser rico em ácidos graxos, auxilia na redução do colesterol ruim, porém, para que isso ocorra, seu uso deve ser limitado aos pratos crus e as saladas leguminosas.

Qual o tipo de óleo mais saudável para cozinhar?

Cada tipo possui sua carga de vitaminas, minerais e outros nutrientes, entretanto, é preciso levar em conta alguns fatores, como o nível de gordura saturada e a fragilidade a altas temperaturas.

De acordo com os profissionais da área de saúde, podemos afirmar que os óleos de coco e de oliva são os mais saudáveis.

Isso porque sua preparação é realizada de uma maneira mais artesanal, com refinamento mínimo, respeitando a fruta e o fruto durante a extração, resultando em um produto mais orgânico.

Além disso, possuem um índice de gordura saturada alta, o que auxilia a manter em níveis baixos o nível de colesterol ruim.

Porém, lembre-se de escolher o tipo de óleo de acordo com o que for preparado, respeitando o limite de temperatura e a intensidade do sabor e do aroma que cada um possui.

Como descartar o óleo de cozinha?

Segundo a Associação Brasileiras das Indústria de Óleo, o descarte incorreto de um litro de óleo pode prejudicar e contaminar 25 mil litros de água potável, por isso a importância do descarte correto.

É válido ressaltar que todos os óleos podem ser reaproveitados, desde que não haja sujeira misturada ao líquido e que ele não tenha sido armazenado por um período expansivo de tempo.

Dito isso, aprenda a descartar corretamente o que foi utilizado, seguindo este passo a passo simples:

1. Armazene o óleo depois de frio em uma garrafa pet e junte até completar a garrafa.
2. Tampe bem a garrafa para evitar vazamentos e contaminações.
3. Leve as garrafas até um ponto de recolhimento na sua cidade, reconhecido pela ABIO. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Prefeitura Municipal da sua cidade para saber o local correto de coleta.

Por fim, saiba que o despejo incorreto na pia da cozinha pode gerar infecções alimentares, além de causar problemas no encanamento com o acúmulo de gordura.